O Coro Sinfônico é a principal formação coral da ACC, dedicando-se à continuidade artística idealizada por sua fundadora, a Maestrina Cleofe Person de Mattos. Para integrá-lo, é imprescindível experiência prévia em leitura musical e técnica vocal.
Desde sua fundação, em 1941, o coro tem sido protagonista em centenas de concertos, apresentando um repertório diversificado nas mais prestigiadas salas do Brasil e do exterior. Sob a regência de eminentes maestros internacionais, como Igor Stravinsky, Karl Richter, Victor Tevah, Sir Colin Davis, Helmuth Rilling e Jacques Pernoo, e de destacados maestros brasileiros, como Heitor Villa-Lobos, Camargo Guarnieri, Francisco Mignone, Isaac Karabtchevsky, Alceo Bocchino, Benito Juarez, Henrique Morelenbaum, Roberto Duarte e Ernani Aguiar, o Coro Sinfônico consolidou-se como uma referência na interpretação da música coral-sinfônica.
Sua vasta discografia contempla desde a obra de José Maurício Nunes Garcia e dos compositores setecentistas mineiros até os nacionalistas Villa-Lobos, Francisco Mignone, Brasílio Itiberê e Camargo Guarnieri, além de compositores contemporâneos como Almeida Prado, Ricardo Tacuchian, Edmundo Villani-Côrtes, Jean Kleeb, Alexandre Schubert e Marlos Nobre.
Os ensaios do Coro Sinfônico não se restringem à preparação para a performance, mas também promovem o aperfeiçoamento musical e vocal de seus integrantes. Além de preparar o repertório para a temporada anual de concertos da ACC, o coro busca desenvolver as habilidades individuais de seus cantores, incentivando-os a um estudo aprofundado da obra. São explorados aspectos como polifonia, afinação, forma musical, estilo, análise harmônica e a relação entre o texto poético e o texto musical, elementos essenciais para uma interpretação artisticamente refinada. O aprimoramento técnico-vocal permanece no cerne desse processo, permitindo que o grupo alcance a ampla gama de sonoridades exigida pelo repertório diversificado que executa.
Além das apresentações acompanhadas por piano ou órgão, o Coro Sinfônico atua frequentemente ao lado de cantores solistas e de diversas orquestras do Rio de Janeiro, protagonizando concertos de gala e grandes produções que, ao longo das décadas, tornaram-se marcos na trajetória da ACC.